Por uma vida justa

Conheça Antonio Francisco de Lima Neto, 22 anos, que mora em Recife, estuda História na Universidade Federal de Pernambuco e faz parte da Juventude do Movimento dos Sem Terra
Da Redação do Jovem

Aos 17 anos, na escola, Neto descobriu a militância política. Juntou-se aos que acreditavam que, com um pouco de vontade e propostas concretas, era possível melhorar o ambiente em que viviam. “Com objetivos, ideais e determinação, dá pra fazer qualquer coisa”, diz. Mais tarde, quando estava no primeiro ano da faculdade, conheceu outros alunos que eram militantes do MST, não demorou para se juntar a eles, já que o movimento se identificava com o mesmo ideal socialista que ele sempre admirou.


Em casa, a reação foi um pouco difícil, porque os pais achavam que esse envolvimento era um tanto perigoso, já que as notícias que viam na TV sobre o MST eram sempre diretamente ligadas a conflitos. Mas como uma boa conversa sempre resolve as pequenas diferenças, eles viram que o sonho de Neto e seus projetos de vida estavam ligados à militância no MST e acabaram concordando e até apoiando.



No dia-a-dia, Neto faz tudo que qualquer jovem de sua idade faz, independente da causa que escolheu abraçar, e não fica bitolado em conviver, apenas, em grupos de idealistas. “Tenho muitos amigos que não são militantes e isso nunca atrapalhou nossa amizade. Cada um com as suas opiniões. Devemos nos respeitar”. E já que cada um tem direito a uma escolha na vida, a militância política, para ele, é o caminho para a consciência de uma missão: ajudar a construir um mundo melhor. Seu maior sonho? “Viver num mundo mais justo, sem explorados nem exploradores”. Mas isso não impede que o garoto se dedique a outras paixões, como o cinema, a literatura e a música.



E o que falta para um mundo melhor? “Iniciativa política, vontade de se envolver na sociedade toda. O mundo precisa de gente que saiba os motivos de tudo que acontece. Gente que se interesse e que tenha disposição e coragem de mudar o que está errado. Esse problema não é só dos jovens, é da sociedade toda. É preciso fazer política no dia-a-dia, não só na época das eleições”. Anotou o recado?




Quer conhecer outro perfil de jovem? Comente!

CONVERSAS

0 comentários:

Postar um comentário

INICIO
DA PAGINA